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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Traições e Mortes em Gaza



"Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?" Romanos 11:15.




Uma história muito interessante.

A Traição de Dalila

Uma bela e frágil flor do deserto de Israel.
O Dinheiro provoca traições até entre os amigos mais íntimos.
Observe que durante a conversa do Juiz Sansão com Dalila, havia um espia dentro do quarto e o Juiz Sansão não o viu; E por não perceber a presença do espia, Sansão abriu o seu coração diante de seu inimigo, causando muitas mortes em Gaza.
Observe também que na terceira tentativa, o espia já desapareceu e Dalila ameaça Sanção e lhe dá uma ordem. "Até agora você zombou de mim, declara-me pois agora..."
A tranquilidade e segurança de Sansão o Juiz de Israel foi sendo minada aos poucos, todos os dias... E Ele cedeu... Ficou cego, dando momentânea alegria aos seus inimigos... pois Fiel é o que chamou.


A humilhação e restauração de Sansão

O ego e orgulho dominara até então o interior de Sansão e a fonte de seu poder estava no exterior.
Teve sua cabeça raspada ao "ponto Zero" e seu poder e força que estava no exterior foi tirado, chegando no máximo de sua humilhação. Arrancaram-lhe os olhos. Saindo da condição de obediente ovelha, trabalhou rodando um  moinho fazendo o trabalho de um animal.

E quando parecia que o Judeu Sansão estava perdendo, na sua humilhação foi o momento de sua grande vitória. Seu cabelo (fonte de seu poder e força) começou a "crescer do ponto zero", enquanto o seu interior quebrantado e contrito, se humilhava diminuindo mais e mais diante do Grande EU SOU. Uma nova cabeça estava se formando em Sansão. Agora ele não seria mais cabeça e estava submisso ao Senhor Seu Deus e Deus de Israel.
Já não andava por vista, uma vez que seus olhos foram arrancados. Agora precisava ter fé e orar ao Senhor Seu Deus e Santo, pedindo misericórdia e renovo. Aleluia!

Sansão não é de brincadeira!
"Morra EU..."
E Viva para todo sempre,  o Senhor meu Deus e Deus de Israel, que me deu a promessa e me escolheu e me deu um novo nome... Tu não te chamaras mais Sansão... mas Israel. Aleluia e glorias eternas ao Senhor.


Juízes 16 -

"E FOI Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela. E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos. Porém Sansão deitou-se até à meia noite, e à meia noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.



E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila. Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.


Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarraram-no com elas. E o espia estava com ela na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força.

Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado. E ele disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E o espia estava na recâmara interior. Então as quebrou de seus braços como a um fio.

E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia. E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Então ele despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.

Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força. E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte.
E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo com eles o dinheiro.
Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!
E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.

Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere. E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi rapado.

Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. Semelhantemente, vendo-o o povo, louvava ao seu deus; porque dizia: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos.

E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, que brincava diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas. Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
Ora estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o telhado havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar.


Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra. E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida. Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele julgou a Israel vinte anos."

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