“E os escribas e fariseus,
vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por
que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? E Jesus, tendo ouvido isto,
disse-lhes: Os sãos não necessitam de
médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim,
os pecadores ao arrependimento.”
Marcos 2:16-17.
As Obras da Lei – (Romanos
3:20 e 28, Gálatas 2:16, 3:10)
Disse Jesus: “Os sãos não precisam de médico.”
Estas obras em sua maioria são virtuosas, porém enganosas e se transformam num sério
obstáculo para a obra do Espírito. Como convencer do pecado onde o que se
encontra é o “eu sou e eu não sou, eu faço e eu não faço, eu acho, eu, eu e eu”?
Aqui até se diz que o diabo não existe e se existe
não pode agir ali, pois tudo está certinho como manda a lei.
Aqui reside a justiça própria resultado de
exaustivo esforço meramente humano e com sacrifícios para cumprir ou tentar
cumprir regras e mandamentos.
Aqui em razão do cumprimento das regras e ordenanças
religiosas que levam à presunção de autojustificação na caminhada, há uma
resistência terrível à ação do Espírito Santo e no final culmina com a
separação eterna do Único Justo e Justificador do homem que é Jesus o Cristo de
Deus.
Aqui há um grande espaço para a religião e é onde mora o
fariseu e o escriba com o exterior bem polido com suas vestes chamativas na
busca de aceitação e aprovação dos homens que só podem ver o exterior.
Aqui há lugar para as muitas alegrias e satisfações
oriundas da auto-sugestão e da boa aceitação por parte dos moradores da terra
em razão de feitos próprios e da vida social que geram aplausos.
Aqui há a aprovação dos homens, mas muitas das
vezes já estão reprovados por Deus.
As Obras da Carne – (Gálatas
5:13-21).
Disse Jesus: “Os doentes precisam de médico.”
Estas obras são terrivelmente destrutivas com
reflexos na vida social às vezes extinguindo-a e deixam seqüelas no físico, na
alma vivente e no espírito.
Aqui não há lugar para a autoconfiança, não há lugar
para a presunção; aqui a realidade é a realidade.
Aqui
sem a máscara da religião o exterior desnudo deixa à vista a dura realidade do terrível sequestro ocorrido no Éden.
Aqui
seus participantes sabem da crueldade do inimigo e sentem na própria pele e
carne as dores infringidas por ele.
Aqui
há muitas machucaduras e gemidos, dores e muitas lágrimas; Mas graças a Deus,
como diz as escrituras é também onde se encontram os cansados e oprimidos, os
sedentos e famintos.
Aqui
é onde o Espírito da Graça encontra liberdade para atuar convencendo do pecado da justiça e do juízo.
Aqui
é onde se encontravam outrora o Bartimeu, a Raabe, a mulher Samaritana, o
Zaqueu, o Saulo e a maior parte dos membros do corpo de Cristo.
Os Frutos do Espírito – (Gálatas 5:22 e 23)
Disse Jesus “a tua fé te salvou, vai em paz e sê curada
desse teu mal.”
Aqui é deserto, lugar de separação e onde tudo se
faz novo. Aqui há água e pão com abundância, há azeite, bálsamo e o genuíno mel
saído da Rocha.
Aqui está o resultado da Obra do Deus Eterno que
foi consumada no Calvário, na vida daqueles que O receberam como Salvador
Bendito, único e suficiente de suas almas.
Aqui não há lugar para o eu, pois todos tanto o
grande como o pequeno já entenderam a Verdade imutável e cantam em coro e
harmonia celestial que “Sem Ele nada se pode fazer”.
Aqui há total dependência dAquele que é o Autor e
Consumador da fé, Jesus Cristo o Filho do Deus Bendito.
Aqui não há lugar para a grandeza e complicação
humana, oriundas de corações egoístas e interesses meramente terrenos, mas sim há
lugar para a humildade em tudo que se faz reconhecendo sabendo que “depois que
fizermos tudo que nos foi mandado, ainda somos servos inúteis”.
Aqui tudo é feito por amor e por gratidão e com alegria.
Aqui tudo é feito por amor e por gratidão e com alegria.
Aqui está a benção da marca da promessa e é onde “não se compra e nem se vende”, em
contraposição dos que “estarão comprando
e vendendo” em razão de terem nas mãos e fronte a marca do chip 666.
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