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quinta-feira, 1 de março de 2012

O Lamento e a Humildade do Profeta

Reflexão em Isaías 63 e 64.


“As benignidades do Senhor mencionarei e os muitos louvores do Senhor, conforme tudo que o Senhor nos concedeu; e grande bondade sobre a casa de Israel que usou com eles segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades.
Porque dizia: Certamente eles são o meu povo, filhos que não mentirão, assim ele se fez o seu Salvador.
Em toda angustia deles ele foi angustiado e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão Ele os remiu; e os tomou todos os dias da antiguidade.
Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, por isso se lhes tornou em inimigo e Ele mesmo pelejou contra eles.
Todavia se lembrou dos dias da antiguidade, de Moises e de seu povo, dizendo: Onde está agora o que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu Espírito Santo?
Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moises, que fendeu as águas diante deles, para fazer para si um nome eterno?
Aquele que os guiou pelos abismos, como o cavalo no deserto de modo que nunca tropeçaram?
Como animal que desce ao vale, o Espírito do Senhor lhes deu descanso; assim guiaste o teu povo para te fazeres um nome glorioso.
Atenta desde os céus, e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A comoção das tuas entranhas, e das tuas misericórdias, deten-se para comigo?
Mas tu és Nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; Tu ó Senhor, és Nosso Pai; Nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome.
Por que, ó Senhor, nos fazes errar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que não te temamos? Volta por amor dos teus servos, as tribos da tua herança.
Só por um pouco de tempo o teu santo povo a possuiu; nossos adversários pisaram o teu santuário.
Somos feitos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste, e como os que nunca se chamaram pelo teu nome.
Oh se fendesses os Céus e descesses e os montes se escoassem de diante da tua face,
Como o fogo abrasador de fundição, fogo que faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários e assim as nações tremessem da tua presença!
Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face.
Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.
Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça e dos que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que ti iraste porque pecamos; neles há eternidade para que sejamos salvos?
Mas nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapos de imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.
E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte e te detenhas; porque escondes de nós o teu rosto, e nos fazes derreter por causa das nossas iniquidades.
Mas agora ó Senhor, tu és nosso Pai, nós o barro e tu o nosso Oleiro, e todos nós a obra das tuas mãos.
Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniquidade; olha, pois nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.
As tuas santas cidades tornaram-se um deserto; Sião está feita um deserto, Jerusalém está assolada.
A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada a fogo; e todas as nossas coisas preciosas se tornaram em assolação.
Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó Senhor? Ficarias calado, e nos afligirias tanto?”

    
        Oh profundidade das riquezas!
Eu te amo Senhor Jesus! Tem misericórdia de mim, de nós, do teu povo.

        Glórias. Glórias a ti, Senhor Jesus.


“A Tua Palavra é a Verdade, por isso teu servo a ama”.
Salmo 119:140.

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