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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Numa tarde de quarta-feira, no começo do ano de 1961, em seguida às funções rituais

A SURPREENDENTE REVELAÇÃO
        Numa tarde de quarta-feira, no começo do ano de 1961, em seguida às funções rituais da "novena perpétua", a que eu assistira, um sacerdote - com um "psiu" - tirou-me do meu recolhimento devoto.

Aproximei-me dele.
Brasil.
Perguntou-me à queima-roupa: - O que você vem fazer aqui quase todos os dias?
- Rezar à "Nossa Senhora Aparecida", respondi-lhe.
E, ante o sorriso gracejador do padre, esclareci:
- Sou muito devoto de "Nossa Rainha" e espero dela todas as graças necessárias para a minha salvação eterna...
Não pude mais falar porque o padre me interceptou com vivacidade:
- Você parece um beato vulgar. Que lhe poderá dar essa estátua de barro? Ela não tem valor algum. Nós gostamos dela porque nos traz muito dinheiro.
E, levando as duas mãos aos bolsos, fez o gesto significativo de quem carreia vultuosas somas.
Pávido, arrisquei a pergunta:
- Mas... E os padres não crêem em "Nossa Senhora Aparecida"?
Um retumbante NÃO! abafou as últimas sílabas da minha interrogação.
- Ela não vale nada. Tanto assim que se cair do altar ela se quebra. É de barro!!!

Saí da basílica atordoado. Passei a noite seguinte em claro, rememorando fatos e tirando conclusões. Aterrorizado, sentia esboroarem-se as restantes ilusões da minha vida religiosa.
Encorajado pelo propósito de servir a Deus desvencilhado de todos os embustes, decidi levar até às conseqüências extremas a minha investigação sobre o assunto. Não me foi muito difícil. Aproveitei a fraqueza daquele sacerdote e, noutro dia, abordei-o novamente. Relatou-me ele os verdadeiros fatos relacionados com a imagem da Senhora Aparecida. Relato esse confirmado ulteriormente por outros sacerdotes, seus confrades conventuais.

Compadeço-me do brasileiro... Povo de excepcionais qualidades. Inteligente e dotado de sentimentos primorosos. Capaz de heroismos e tão paciente... Haverá, porventura, povo mais paciente que o brasileiro? Quanta esperança ele vem revelando em tanto sofrimento... Em tanta exploração a que é submetido. Muitas vezes ludibriado em sua boa fé. Porém, sempre confiante.
É um crime de lesa-humanidade explorar-se esse povo. Por isso, estou revelando estas informações. Desejo ardentemente cooperar com esse povo excepcional, em sua libertação dos embusteiros. Eu sei perfeitamente que recrudescerão as perseguições movidas pelo clero contra mim. Mas, vale a pena sofrer pela emancipação espiritual do Brasil.
Ao preparar a nova edição deste livro, recordo-me das muitas almas, anteriormente devotas sinceras da "padroeira do Brasil", pela instrumentalidade destas páginas, libertas da aparecidolatria e convertidas a Jesus Cristo.
Lembro-me, por exemplo, de Dona Glorinha, residente no Interior Capixaba. Devotíssima da "incomparável Senhora", em romaria, visitava a imagem pelo menos uma vez cada ano. Pessoa amiga oferecera-lhe um exemplar deste livro. A curiosidade sobrepujara o seu propósito de recusar a sua leitura, pois temia ofender a sua Senhora Aparecida. Guardá-lo-ia por alguns dias e o devolveria ao proprietário, um crente fiel e ansioso por esclarecer os iludidos. Sua curiosidade, porém, superou a força do seu propósito. Lendo-o, revoltou-se contra o escritor, atirando-lhe, apesar de distante, insultos pesadíssimos.
Quis buscar alívio para os seus remorsos por ter feito semelhante leitura. E foi à Aparecida confessar o seu grande pecado (???). O sacerdote confessor recriminou-a asperamente por há ter lido o livro do "padre excomungado". E impôs-lhe, como penitência, a reza de longas devoções diante do altar da "santa".
Concluída a penitência imposta, saiu à compra de "lembranças" destinadas a parentes, comadres e companheiras de irmandade do sagrado coração. Separara já medalhas, xícaras, copos, canecos, pratos, quadros... Tudo com dísticos ou decalques da "senhora".
Chegava ao fim a sua tarefa de selecionar as "lembranças", quando os seus olhos se esbugalharam numa coisa horrorosa. Esbugalharam-se num pinico a exibir, colada no seu fundo, a estampa da "incomparável Aparecida".
Indignada, deixou todas as bugigangas sobre o balcão e o comerciante falando sozinho. Regressou à casa. Releu o livro. Procurou o seu proprietário. Ouviu-lhe as explicações pormenorizadas sobre o plano de salvação do pecador. Rendeu-se. Renunciou a idolatria. Arrependeu-se. Converteu-se. Aceitou pela fé Jesus Cristo como o seu ÚNICO e TODO SUFICIENTE SALVADOR.
Crente consagrada, hoje conta a sua experiência de conversão no intuito de levar a Verdade do Evangelho a ...
 Se você quiser continuar a leitura faça busca na internet como eu fiz com o título abaixo, ou vá a uma livraria.



Texto extraído do Livro - "A Senhora Aparecida" do Autor Aníbal Pereira dos Reis

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