Tempos
definidos:
70 anos da ONU. Preparem-se para "canseira e enfado". Salmos 90 |
E por considerar
que "Jesus Cristo, humanamente falando, fracassou na cruz" o Papa dá
uma demonstração clara do total desconhecimento da Obra de Salvação, julgada e
consumada na cruz, onde O Filho de Deus morre como homem, e vence como homem
dando a Sua Vida como o Cordeiro de Deus tirando o pecado do mundo.
Jesus Cristo morreu
e venceu no calvário como homem. Ele veio em carne e sangue, para realizar tal
obra.
A obra de Jesus Cristo na cruz ao invés
de ter sido um fracasso, foi e é o maior de todos os acontecimentos de toda a
eternidade. Maior que a Criação do Natural, maior que todos os milagres e
maravilhas realizados por Deus em todos os tempos. Foi no calvário que houve a
reconciliação do homem com Deus. Foi no calvário que Ele fez e faz novas todas
as coisas. Bendito seja o nome do Senhor Jesus Cristo.
E que em razão
dessas coisas muitas vítimas do Sistema Politico Econômico Religioso,
agora bem definido (Bandeira hasteada na ONU) sejam despertadas para
buscarem a Verdade da Palavra de Deus, na bíblia Sagrada sem o controle do
clero.
"Assim que
daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos
conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste
modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus,
que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da
reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da
reconciliação." 2 Coríntios 5:16-19
Papa Francisco diz que Cristo fracassou na cruz:
“A cruz mostra-nos uma maneira diferente de medir o sucesso: a nós cabe-nos semear, e Deus vê os frutos do nosso trabalho. E se, às vezes, os nossos esforços e o nosso trabalho parecem gorar-se e não dar fruto, estamos a trilhar a mesma via de Jesus Cristo; a sua vida, humanamente falando, acabou com um fracasso: o fracasso da cruz.”, disse o líder da Igreja Apostólica Romana em seu discurso. (confira aqui na Homilia no próprio site Católico).
NOVA IORQUE, 24
Set. 15 / 08:56 pm (ACI).- Após chegar à cidade de Nova Iorque,
penúltima parada na sua viagem aos Estados Unidos, o Papa Francisco pronunciou
uma homilia na oração das Vésperas com os sacerdotes, religiosas e religiosos
de Nova Iorque na Catedral de São Patrício. Antes da homilia o Pontífice deu
seus pêsames aos muçulmanos pela tragédia na Balance na Arábia Saudita onde
faleceram mais de 700 pessoas.
“Dois sentimentos
tenho hoje para com nossos irmãos islâmicos. Primeiro, minha saudação por
celebrar-se hoje o Dia do Sacrifício. Tivesse querido que minha saudação fora
mais calorosa segundo os sentimentos, que é minha proximidade, minha
proximidade ante a tragédia que seu povo sofreu hoje em Meca. Neste momento de
oração, me uno, unimo-nos na prece a Deus nosso Pai Todo-poderoso e
misericordioso.
«Exultais de
alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações»
(1 Ped 1, 6). Estas palavras do Apóstolo lembram-nos uma coisa essencial: a
nossa vocação é viver na alegria.
Esta linda catedral
de São Patrício, construída ao longo de muitos anos com o sacrifício de tantos
homens e mulheres, pode ser um símbolo da obra de gerações de sacerdotes,
religiosos e leigos americanos que contribuíram para a edificação
da Igreja nos Estados Unidos. Só no campo da educação, quantos
sacerdotes e consagrados tiveram um papel central neste país, ajudando os pais a
dar aos seus filhos o alimento que os nutre para a vida! Muitos fizeram-no
à custa de sacrifícios extraordinários e com caridade heróica. Penso, por
exemplo, em Santa Elizabeth Ann Seton, que fundou na América a primeira escola
católica gratuita para meninas, ou em São João Neumann, fundador do primeiro
sistema de educação católica nos Estados Unidos.
Nesta tarde,
queridos irmãos e irmãs, vim rezar convosco, para que a nossa vocação continue
a construir o grande edifício do Reino de Deus neste país. Sei que vós, como
corpo sacerdotal, diante do povo de Deus, sofrestes muito num passado não
distante suportando a vergonha por causa de muitos irmãos que feriram e
escandalizaram a Igreja nos seus filhos mais indefesos... Com palavras do
Apocalipse, digo-vos que estou ciente de que «vindes da grande tribulação» (cf.
7, 14). Acompanho-vos neste período de sofrimento e dificuldade; e também
agradeço a Deus pelo serviço que realizais acompanhando o povo de Deus. Com o
fim de vos ajudar a prosseguir no caminho da fidelidade a Jesus Cristo,
deixai-me fazer duas breves reflexões.
A primeira diz
respeito ao espírito de gratidão. A alegria de homens e mulheres que amam a
Deus atrai a outros; sacerdotes e consagrados chamados a sentir e irradiar uma
satisfação permanente com a sua vocação. A alegria brota dum coração
agradecido. É verdade! Recebemos muito, tantas graças, tantas bênçãos; e
alegramo-nos. Far-nos-á bem repassar com a memória as graças da nossa vida.
Memória da primeira chamada, memória do caminho percorrido, memória de tantas
graças recebidas..., e sobretudo memória do encontro com Jesus Cristo em tantos
momentos durante o caminho. Memória do encanto que produz em nosso coração o
encontro com Jesus Cristo. Peçamos a graça da memória para fazer crescer o
espírito de gratidão. Talvez convenha perguntar-nos: Somos capazes de enumerar
as bênçãos que vieram sobre nós?
A segunda reflexão
tem a ver com o espírito de laboriosidade. Um coração agradecido é,
espontaneamente, impelido a servir o Senhor e a abraçar um estilo de vida diligente.
No momento em que nos damos conta de tudo aquilo que Deus nos deu, o caminho da
renúncia a si mesmo a fim de trabalhar para Ele e para os outros torna-se um
caminho privilegiado de resposta ao seu amor.
E, no entanto, se
formos honestos, sabemos quão facilmente pode ser sufocado este espírito de
trabalho generoso e sacrifício pessoal. Há duas maneiras para isso acontecer,
sendo ambas exemplo da «espiritualidade mundana», que nos enfraquece no nosso
caminho de serviço e degrada o enlevo do primeiro encontro com Jesus Cristo.
Podemos ficar
encastrados quando medimos o valor dos nossos esforços apostólicos pelo
critério da eficiência, do funcionamento e do sucesso externo que governa o
mundo dos negócios. Não digo que estas coisas não sejam importantes! Foi-nos
confiada uma grande responsabilidade e o povo de Deus, justamente, espera
resultados. Mas o verdadeiro valor do nosso apostolado é medido pelo valor que
o mesmo tem aos olhos de Deus. Ver e avaliar as coisas a partir da perspectiva
de Deus chama-nos para uma conversão constante ao primeiro tempo da nossa
vocação e – nem é preciso dizê-lo – a uma grande humildade. A cruz
mostra-nos uma maneira diferente de medir o sucesso: a nós cabe-nos semear, e
Deus vê os frutos do nosso trabalho. E se, às vezes, os nossos esforços e o
nosso trabalho parecem gorar-se e não dar fruto, estamos a trilhar a mesma via
de Jesus Cristo; a sua vida, humanamente falando, acabou com um
fracasso: o fracasso da cruz.
Um novo perigo
surge quando nos tornamos ciosos do nosso tempo livre, quando pensamos que
rodear-nos de comodidades mundanas ajudar-nos-á a servir melhor. O problema,
com este modo de raciocinar, é que pode ofuscar a força da chamada diária de
Deus à conversão, ao encontro com Ele. Pouco a pouco mas seguramente vai
diminuindo o nosso espírito de sacrifício, de renúncia e de laboriosidade. E
afasta também as pessoas que padecem pobreza material, vendo-se obrigadas a
fazer sacrifícios maiores do que os nossos. O repouso é uma necessidade, como o
são os momentos de tempo livre e de restauração pessoal, mas devemos aprender a
descansar de forma que aprofunde o nosso desejo de servir de modo generoso. A
proximidade aos pobres, refugiados, imigrantes, doentes, explorados, idosos que
sofrem a solidão, encarcerados e muitos outros pobres de Deus ensinar-nos-á
outro tipo de repouso, mais cristão e generoso.
Gratidão e
laboriosidade: são os dois pilares da vida espiritual que desejava partilhar
convosco nesta tarde. Agradeço-vos pelas orações, actividades e sacrifícios
diários que realizais nos diferentes campos do vosso apostolado. Muitos deles
são conhecidos apenas de Deus, mas dão muito fruto na vida da Igreja.
De maneira
especial, gostaria de expressar a minha admiração e gratidão às consagradas dos
Estados Unidos. Que seria esta Igreja sem vós? Mulheres fortes, lutadoras; com
aquele espírito de coragem que vos coloca na linha da frente a anunciar o
Evangelho. A vós consagradas, irmãs e mães deste povo, quero dizer «obrigado»,
um «obrigado» grandíssimo… e dizer também que gosto muito de vós.
Sei que muitos de
vós estais a enfrentar o desafio que supõe a adaptação a um programa pastoral
em evolução. Como São Pedro, peço-vos que, perante qualquer prova que tenhais
de enfrentar, não percais a paz e respondei como fez Cristo: deu graças ao Pai,
tomou a sua cruz e seguiu em frente.
Queridos irmãos e
irmãs, em breve cantaremos o Magnificat. Coloquemos nas mãos de Nossa Senhora a
obra que nos foi confiada; unamo-nos a Ela agradecendo ao Senhor pelas grandes
coisas que fez e pelas grandes coisas que continuará a fazer em nós e em todos
aqueles que temos o privilégio de servir.
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