Extraído do Livro "Mensagens Reveladas - Assim Deus tem Falado"
- Bispo Emir Castro de Macedo
Falamos muito do "povo de Deus".
Quem é o povo escolhido de Deus?
Esse povo é composto de dois grupos: ISRAEL e a IGREJA.
Em Gênesis 22:17, Deus promete a
Abraão: "... Multiplicarei a tua
descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do
mar, ...".
A Terra. |
As Estrelas - A
descendência celestial e espiritual, a IGREJA. Paulo nos ensina bem claramente
em Gálatas 3:29 - "E, se sois de Cristo, então sois
descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa". Pela fé em
Jesus Cristo, tornamo-nos descendência de Abraão.
A Areia simboliza Israel (os Israelitas), descendência natural ou
terrena. Em 1 Coríntios 15:46, Paulo
diz: "Mas não é primeiro o
espiritual, senão o natural; depois o espiritual". A ordem na qual
Deus trabalha é, primeiramente, fazer algo na nação de Israel; depois, Ele
prossegue com os eventos paralelos na igreja. Esses dois funcionam num
relacionamento mútuo. Quando as coisas acontecem em Israel, há algo mais que
correspondente a elas acontecendo na igreja.
Portanto, ao examinarmos os acontecimentos em Israel e os
acontecimentos na igreja, podemos ver um cumprimento simultâneo, duas trilhas
paralelas do proposito divino, com ambas nos fornecendo evidencias ou sinais do
que Deus está fazendo. Para conhecermos os sinais dos tempos, temos que
examinar primeiramente Israel e, em segundo lugar, a igreja. Primeiro o que é
natural; depois, o espiritual. Assim procedendo, chegamos à notícia de grande
alegria: Jesus está voltando. Aleluia! Preparemo-nos para esse evento.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o General Allenby, das Forças
Armadas Inglesas, marchou sobre Jerusalém. Os ingleses ocuparam a região,
tomaram o controle, e a Palestina se tornou um Protetorado Britânico, após mais
de 400 anos sob o domínio do Império Otomano (Turquia). Desse acontecimento
surgiu "A Declaração de Balfour". A Inglaterra declarou que a
Palestina era uma terra natal para a qual os judeus do mundo inteiro poderiam
emigrar. A maioria dos judeus não quis regressar. Eram muito prósperos e estabelecidos,
em sua condição de dispersos pelos cantos do mundo. Portanto, não houve muitos
que aproveitaram essa porta que se abriu para sua salvação. Não deram ouvidos à
promessa de Ezequiel 37. Deus abriu
uma porta de fuga para eles, mas, infelizmente, não passaram por ela para
entrarem em segurança na terra de Israel, ocasionando a morte de seis milhões
de judeus sob o domínio de Hitler na Segunda Guerra Mundial.
A porta da graça está aberta; Jesus esta voltando. Não deixemos
que o laço do materialismo que custou a milhões de judeus a própria vida venha
nos envolver agora.
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