"Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos Céus". Mateus 3.
A tipo da Obra do Espírito. |
O que estamos entendendo sobre arrependimento? Vejamos os fatos apresentados em Mateus 3.
O arrependimento:
A ele João o Batista iam Jerusalém e toda a Judéia e toda a província adjacente ao Jordão e eram por ele batizados no Rio Jordão, confessando os seus pecados.
Aqui urge uma pergunta curiosa e intrigante. Quem eram esses que vinham a ele e eram batizados? A resposta é com certeza tratava-se de pecadores de entre o povo, transgressores da Lei de Moisés e, por conseguinte alijados pela religião pró-forma e de regras exteriores.
Estes confessando os seus pecados com muita alegria eram por ele batizados no Rio Jordão.
Está escrito: "O reino de Deus não vem com visível aparência.”
Lembro-me aqui dos que se juntaram a Davi na Caverna de Adulão conforme lemos em 1 Samuel 22:1-2. “ENTÃO Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele. E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.” Com certeza aqueles eram transgressores da lei de Moisés e Davi se fez capitão deles.
Vimos então um relacionamento maravilhoso entre João o Batista e os pecadores do povo que vinham para serem batizados e com certeza havia muita alegria no Céu por aqueles.
A Presunção:
Agora vejamos a chegada dos religiosos aos quais João Batista lhes diz na cara: “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;”
Eles que não eram pecadores dentre o povo, foram imediatamente identificados por João o Batista, como presunçosos e taxados de raça de víboras. A palavra foi muito dura, especialmente para aqueles que se julgavam justos e perfeitos no seu ego, para aqueles que diziam de si mesmos “temos por Pai a Abraão, nós somos discípulos de Moisés”.
Foi em razão da couraça e da resistência da religião de regras exteriores dos quais e da qual Paulo fala, “Guardais dias, meses e anos, receio de vós...” Gálatas 4:10; E também “Separados estais de Cristo todos os que vos justificais pela lei, da graça tendes caído.” Gálatas 5:4; O Senhor empregou várias vezes a expressão “raça de víboras” ( Mateus 12 e Mateus 23) e ainda os chamou de “filhos do diabo e disse que eles não eram de Deus”. João 8: 44 e 47.
O “arrependei-vos” no Pensamento de Deus:
O que estamos entendendo sobre arrependimento? Arrependimento de que?
Pelo texto apresentado e os acontecimentos ali descritos, chegamos ao entendimento que o arrependimento procurado pelo Senhor da Glória e da Vida Eterna e abundante é o arrependimento das obras mortas, que funestamente levam o homem natural a se julgar justificado diante de Deus pelo que fez ou pelo que deixou de fazer.
Não conseguiram ver a Graça e a Misericórdia em plena ação no Tempo da Lei (VT) e ainda insistiram e insistem em trazer a Lei para o Tempo da Graça (NT). Lamentavelmente estão separados de Cristo o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e por isso ouvirão explicitamente por parte dEle, dAquele que era, que é e que há de vir, o Todo Poderoso: “nunca vos conheci”.
O Senhor disse de um chefe de publicanos: “hoje veio salvação a está casa, pois também esse é filho de Abraão”.
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